Empresas movidas por IA
IA está remodelando negócios em ritmo modestoHow to:
IA já orienta decisões dos seus concorrentes
Tecnologias que possibilitam IA avançam a passos largos
Estimativa de alto investimento na próxima década
Mesmo assim apenas 8% das empresas adotam de forma generalizada IA e analytics. Focam apenas em projetos-pilotos ad hoc ou em apenas um único processo de negócio. Geralmente por barreiras culturais e organizacionais.
Para escalar a IA, as empresas devem promover três mudanças:
- Do trabalho em silos à colaboração interdisciplinar.
Impacto maior quando desenvolvida por equipes multifuncionais com ampla variedade de habilidades e perspectivas. Comercial e operação tem que trabalhar lado a lado com especialistas de analytics. Quando equipes de desenvolvimento envolvem os usuários finais no projeto de aplicativos, as chances de adoção de IA aumentam drasticamente. - Da tomada de decisão conduzida pelo líder com base na experiência à tomada de decisão na linha de frente com base em dados.
Pessoas de todos os níveis precisam confiar nas sugestões dos algorítimos e se sentir fortalecidas para tomada de decisão, nada de top-down. Se os funcionários tiverem de consultar um superior antes de agir, isso inibirá o uso de IA. - Da rigidez e aversão ao risco para a mentalidade ágil, experimental e adaptável.
Não espere que uma ideia esteja 100% elaborada com todos os detalhes prontos antes de ser aplicada. Reduza o medo do fracasso, veja os erros como fontes de descobertas, obtenha feedbacks antecipados dos usuários e incorpore a próxima versão, isso reduz o risco de problemas futuros e financeiramente dispendiosos. Essa mentalidade vai permitir que pequenas equipes de IA criem MVPs em questões de semanas, em vez de meses.
Preparando o terreno
Como nem todas as empresas nascem digitais, é preciso remover algumas objeções comuns quando falamos de automação e inteligencia artificial, pois o medo de que a IA roube empregos aumenta a resistência dos funcionários a ela.
Como remover as principais objeções
- Apresentar uma visão que una todos a um objetivo comum e como eles se encaixam em uma nova cultura orientada pela IA, se adaptando ao uso e não serem substituídos por ela.
- Mostrando que existe uma ameaça com a transformação digital dos concorrentes e como a IA pode ajudá-los a se defender, melhorando a eficiência operacional e a capacidade de resposta da empresa — um grito de guerra na luta pela sobrevivência e o papel fundamental dos funcionários.
- Compartilhar visão, destacar os funcionários que pilotarem ferramentas novas de IA que ajudam a otimizar os resultados e aumento de receita. Isso inspira outros funcionários a imaginar como aumentar e elevar seus desempenhos.
- Antecipe barreiras à mudança. Alguns obstáculos, como o medo dos funcionários de se tornarem obsoletos, são comuns nas empresas. Mas a cultura de determinada empresa pode ter características peculiares que aumentam a resistência. Por exemplo, se os gestores de relacionamento de uma empresa se orgulham de estar sintonizados com o cliente, podem rejeitar a noção de que uma máquina tenha ideias melhores do que eles e ignorar as recomendações personalizadas de produtos da ferramenta de IA. E gestores em grandes empresas que acreditam que seu status é baseado no número de pessoas que eles supervisionam podem se opor à tomada de decisão descentralizada ou à redução de subordinados permitidos pela IA.
- Usar especialistas, os tradutores de analytics para ajudar na identificação de obstáculos. Essas pessoas fazem a ponte entre o pessoal dos negócios — marketing, cadeia de suprimentos, manufatura, riscos e assim por diante — e os engenheiros de dados e cientistas da área técnica. Os tradutores ajudam a garantir que os aplicativos de IA desenvolvidos atendam às necessidades comerciais e que a adoção ocorra sem problemas. No início do processo de implementação, eles podem pesquisar usuários finais, observar seus hábitos e estudar workflows para diagnosticar e corrigir problemas.
Segundo pesquisa realizada pelo McKinsey, quase 90% das empresas que adotaram práticas bem-sucedidas de aumento de escala gastaram mais de metade de seus orçamentos de analytics em atividades que impulsionaram a adoção, como reelaboração do workflow, comunicação e treinamento.
Fiz essa resenha baseada na matéria “Como construir uma empresa movida pela IA” da edição de julho da revista HBR, escrita por Tim Fountaine, Brian McCarthy e Tamim Saleh, se quiserem aprofundar mais no assunto de como organizar sua empresa por IA entre em contato!
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